A legalizacao da prostituicao eh sem duvida um dos maiores debates correntes em muitas sociedades. Para muitos o debate existente, eh entre as famosas trabalhadoras do sexo e os defensores da moral (maioritariamente religiosos), onde lideres governamentais e lideres dos direitos humanos actuando como mediadores, existem somente pra proteger os direitos do cidadao. Eu, nao acredito que o debate deveria estar centralisado em quem concorda ou discorda, e por isso peco ao caro leitor que perdoe a minha audacia ao dizer: EU DISCORDO COM A LEGALIZACAO DA PROSTITUICAO.
A prostituicao eh um topico muito sensivel pra muitos, como uma mulher comum, uma jovem, uma futura esposa e mae, a imparcialidade das minhas palavras se compromete pela vontade de fazer valer o meu ideal contra todas as mulheres quem arrancam os maridos das outras, que passam doencas como o HIV/SIDA a terceiros, que oferecem o seu corpo a qualquer homem em troca de dinheiro e outros favores. Eh muito triste esta realidade e eh muito dificil nao repudia-la, particularmente, pra quem teve a oportunidade de crescer com pais e irmaos presentes, com comida na mesa, de concluir o ensino superior sem ter de bater diferentes portas. Este eh o meu ponto de vista pessoal, e embora moldado de sentimentos alheios a realidade destas mulheres nao eh completamente baseado em uma inocencia discriminante, mas em factos que pretendo apresentar em minha defesa.
Fala-se em legalizar a prostituicao em Mocambique, fala-se em legalizar a prostituicao na Africa do Sul (onde agora resido, como uma estudante graduada do ensino superior), e portanto, especificamente tendo em conta o mundial de 2010 que se aproxima, usarei o caso da Africa do Sul em defesa dos meus argumentos.
O governo Sul Africano defende a legalizacao da prostituicao para o mundial de 2010, usando em sua defesa o facto da prostituicao ter sido legalizada no mundial decorrido na Alemanha. No seu ponto de vista, a legalizacao da prostituicao, nao so reduzira o numero de violacoes sexuais e a ma fama que a Africa do Sul tem internacionalmente devido a tal, visto que o accesso a mulheres para pratica sexual sera legal, mas tambem, o acto nao sera mais praticado no mercado negro, trazendo mais taxas ao governo, assim facilitando a ajuda a aqueles que nao trabalham. Este ponto de vista desenrola-se de uma forma quase que como se fosse em defesa dos direitos destas mulheres, mas para um bom leitor, meia palavra basta, e a palavra taxa deveria dizer o suficiente.
O meu argumento: Se a intencao eh resolver um problema e nao aproveitar uma oportunidade, porque nao investigar o real problema e ao indentificar a verdadeira causa fazer esforcos para a eliminacao de base. A Africa do Sul eh um dos Paises com maior indice de infectados de SIDA, com maior propagacao, para alem do alto nivel de violacoes sexuais e agora sexo de troca (nos dias de hoje muito praticado nas Universidades, onde pais de familia e empresarios praticam sexo com jovens em troca de comida, roupa e diversos). Se o estado estivesse realmente preocupado com estas mulheres que se entregam a prostituicao, o mundial nao seria o seu maior motivador, e tao pouco a sua maior preocupacao seria como lucrar desta oportunidade. O governo deveria pensar o que leva estas mulheres a se entregarem a tal vida, porque existem tantas criancas e jovens vendidas a prostituicao ate pelos proprios pais. Ao enves de puni-las, prende-las, o governo poderia estudar maneiras de inseri-las melhor na sociedade, arranjando opcoes alternativas. Legalizar a prostituicao nao ajudara estas mulheres a serem mais aceitas pelas outras mulheres e nem pelas suas familias como decentes trabalhadoras. Eu poderia continuar a escrever em defesa do meu argumento, com ideias religiosos (porque eu sou religiosa), pontos de vista de lideres de diferentes partidos, governos e religioes que se opoe a legalizacao da prostituicao, mas o facto mantem-se, este nao eh um caso de quem concorda ou discorda, mas sim do que se pode fazer pra evitar e o que se pode fazer para melhorar a vida destas mulheres, e todos nos juntos podemos exigir que elas sejam tratadas como seres humanos sem que para isso a prostituicao seja legalizada.
Juscelina Guirengane
Juscelina
ReplyDeleteConcordo com a sua tese, muitas vezes cometemos erros porque ao invez de curar a ferida nos tomamos anti-retrovirais que so aliviam os problemas sociais que nos infermam ... Mais uma vez, ao invez de procurarmos solucoes africanas para problemas africanos, focalizamos no que o ocidente fez em busca de solucoes ... e acredito que mais uma vez ira dar em bronca.
Olha JG, ia ja questionar porque fazes comentarios no feminino.
ReplyDeleteConcordo com muitos pontos da analise, como o facto de a legalizacao do aborto ocultar interesses comerciais. Nao se tem em mente abolir o sofrimento por este causado mas agradar os legisladores mundiais.
Ja dizia Peter Senge nas 11 leis da Aprendizagem Organizacional: "A cura pode ser pior do que a doenca".
Forca ai
Quiteria Guirengane