Tuesday, February 24, 2009

Joseph Koney - Um lobo disfarçado de carneiro


Ainda existe um monte de vilões espalhados pela África mas Joseph Kony merece atenção especial.



Joseph Kony nascido em 1962 no Uganda, numa decada em que África começava a sentir o vento da liberdade, tem privado muitos dos seus irmãos desta benção que Deus tardiamente deu ao seu povo.

Kony é o lider da organização guerrilheira LRA ou Lord Resistance Army (Resistência Militar do Senhor – Exército Resistente de Deus) que veêm perpetrando crimes brutais nas matas e aldeias da região norte do Uganda.

Muitos grupos rebeldes em África lutam/lutaram pela democracia, por teorias economico-politicas, por diferenças religiosas e contra a descriminação e eliminação de grupos minoritarios.

A LRA luta para impôr um Estado teocrático no Uganda, um Estado gerido pela direção divina, por leis biblicas e pelos dez mandamentos de Deus.

A principio tal ideia pode parecer das mais puras e divinas para quem não conhece a Kony e para quem não entende que a interpretação da Biblia é ambígua.

Kony não chegou a completar a sua educação primária e com vinte e seis anos envolveu-se na luta pelo poder. Ele criou o Santo Exército Unido de Salvação (United Holy Salvation Army –UHSA) e fez crescer o seu exército através do recrutamento de crianças.

Em 1992, ele mudou o nome do exército para Exército Cristão Democrático Unido, e no mesmo ano raptaram e violaram sexualmente 44 moças de escolas cristãs femininas, nomeadamente Sacred Heart Secondary e St. Mary's girls schools.

O governo Ugandês de Museveni respondeu com operações militares devastadoras, o que levou com que este grupo (reduzido em números) retaliasse contra civis e colaboradores governamentais como punição. No mesmo periodo, o grupo de Kony mudou o seu nome para Lord resistance Army (Resistência Militar do Senhor – Exército Resistente de Deus).

Coloca-se em cerca de 60,000 o número de pessoas raptadas por este movimento militar.

Joseph Kony e os seus colaboradores directos tem um mandato de prisão internacional pelo Tribunal Criminal Internacional (ICC).

Quem no seu bom senso pode matar os seus irmãos em nome de Deus? Como é que se pode criar um Estado guiado por leis biblicas se ninguém a entende perfeitamente? Porquê impôr um Estado teocrático, se esse for o desejo de Deus ele o irá instituir democraticamente.

1 comment:

  1. Interessante o artigo, nunca tinha lido ou ouvido sobre tal, entao foi uma liccao bem vinda pra mim. Tudo que posso dizer eh k essa situacao eh triste e este eh 1caso que da mais valor ao ICC. Esses nao sao nossos irmaos Africanos e nem estao a trabalhar a favor de Deus mas sim parecem trabalhar para o Diabo.

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